A Prefeitura de Mogi das Cruzes apresentou na noite de quinta-feira (23) o Projeto Mogi 500 Anos, uma ferramenta de planejamento e desenvolvimento sustentável para o município nos próximos 38 anos.

O prefeito Caio Cunha (PODE) apresentou o projeto elaborado pela administração municipal.

“Fomos escolhidos pelo povo para administrar a cidade. Quero dizer, de uma forma muito simples, que independentemente de ideologia e de visão de mundo, é fundamental que haja um compromisso com a nossa cidade, com o planejamento dos próximos 40 anos. E, sucessivamente, que os próximos gestores também cumpram rigorosamente e aperfeiçoem cada vez mais a cidade que a gente não só quer, mas a cidade que a gente precisa.”

O Projeto Mogi 500 Anos compreende uma visão de longo prazo, apoiada em projetos estruturadores, com uma visão compartilhada de futuro e a vigilância da sociedade pode sustentar este compromisso no longo prazo. A iniciativa inova ao retirar os processos de planejamento de dentro dos gabinetes, alterando a linguagem dos jargões técnicos para falar a língua do cidadão e dar às pessoas a oportunidade de participarem efetivamente da construção de sua própria cidade.

O secretário municipal de Planejamento e Gestão Estratégica, Lucas Porto, deu detalhes de como ocorrerá a execução prática do projeto, frisando que a participação popular será um ponto central do processo.

“Vamos dialogar com todos os setores da cidade para que ela seja sustentável, como meio ambiente, educação, segurança, entre outros. Realizaremos discussões diversas para que a gente tenha uma visão integral do desenvolvimento da cidade. Isso pressupõe olhar para os Objetivos do Milênio, definidos pela ONU, e considerá-los também nesse planejamento”, frisou.

A vice-prefeita Priscila Yamagami Kähler (PODE) enfatizou que o Projeto Mogi 500 Anos também cumprirá a missão de adequar a cidade aos novos padrões de sustentabilidade exigidos atualmente.

“Como a ideia é levar pelos próximos 40 anos e muito mais, para as próximas gerações, é importante acelerar e entender que existe um compromisso de que todos constroem a cidade”, disse. “Queremos que as pessoas opinem e que isso provoque resgates de todas as características que a cidade possui, em todos os sentidos, afinal é a nossa cultura”, complementou.