Diante do aumento de casos da varíola dos macacos (monkeypox) em regiões não endêmicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, no sábado (23), que a doença deve ser considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Este é o nível máximo de alerta para uma agente infeccioso. Atualmente, a doença foi detectada em 75 países, com mais de 16 mil casos. O total de mortes chegou a cinco, segundo a OMS. No Brasil, foram confirmados 696 casos, segundo o Ministério da Saúde.

Guarulhos

Guarulhos já registra quatro infectados, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Os contaminados pela doença estão bem e em isolamento domiciliar, que é a medida preventiva para se prevenir novas infecções.

Na região central, a doença atingiu um homem de 33 anos em 5 de julho e outro de 30 anos em 9 de julho. Já na região Pimentas/Cumbica, outros dois homens foram infectados: um de 35 anos em 8 de julho e outro de 46 anos em 12 de julho.

Apesar do nome da infecção, macacos não são responsáveis pela transmissão da varíola. Na verdade, ele são vítimas dos vírus tais quais os seres humanos. A varíola dos macacos é uma doença transmitida principalmente pelo contato íntimo e troca de secreção entre pessoas.

Sintomas da varíola dos macacos

Em entrevista à CNN, a infectologista Luana Araújo explicou que os sintomas da infecção são similares aos de outras viroses, como “febre, mal-estar, dor na barriga, dor na cabeça. E, depois de um tempo, ela começa a mostrar algumas lesões no corpo“.
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais:

Linfonodos (caroço) no pescoço, axila e virilhas;
Febre;
Dor de cabeça;
Calafrios;
Cansaço;
Dores musculares.

Cuidados
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.