Secretária revela que recurso do Tesouro servirá para finalizar duplicação de estradas e o sistema de saneamento da Região Norte
A secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos, reafirmou, na manhã desta segunda-feira (10), durante entrevista ao Jornal da Mix, na Rádio Mix 98.3 FM, que o governo mantém a meta de investimento para 2023 em R$ 2 bilhões com recursos próprios. Segundo ela, o plano é ‘alcançável’ e, quando aplicado na totalidade, vai servir para avançar com grandes obras no interior, como duplicação de estradas e o sistema de saneamento da Região Norte.
A meta deste nível de investimento utilizando o Tesouro Estadual vem sendo estabelecida nos últimos dois anos. No planejamento da pasta, consta a duplicação das rodovias até o Sertão e na Barra de São Miguel, que já estão adiantadas, podendo ser concluídas nos próximos meses, conforme adiantou a secretária.
Além disso, o Estado divulga que o dinheiro investido é usado para a construção de creches do programa CRIA, tanto na capital como no interior, e para a conclusão das obras dos hospitais. “Estamos verificando o que está faltando nestes equipamentos para que possam servir à população”, destacou Renata dos Santos.
Ela ainda divulgou que disporá, na Sefaz, de US$ 50 milhões para modernização tributária do governo. O processo será iniciado em breve, como já aconteceu na Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag). Lá, o setor do Tesouro Estadual teve o sistema remodelado, sendo considerado, conforme a secretária, um dos mais avançados do País.
“A minha estratégia é de continuidade do que foi feito de maneira brilhante pelo secretário George [Santoro]. A diferença do atual momento é que eu tenho um perfil de planejar no detalhe. O George fez bem isso, mas, com o tempo, teve que se dedicar a grandes projetos. A casa está tranquila e prezo muito pelo diálogo. Estamos organizados e vamos tocar as ações com um planejamento mais detalhado”, ressaltou.
Renata disse que manteve a equipe de trabalho sem alterações, reforçando que não pretende modificar a política econômica, sobretudo porque esta não é a orientação repassada pelo governador Paulo Dantas (MDB).
Por outro lado, ela revelou que está em conversas com o governo para que seja adotada a transversalidade na Nota Fiscal Cidadã, projeto considerado um dos pilares da educação fiscal. A ideia dela é que o Estado adote as instituições, sobretudo as pequenas, para reforçar o papel social.
“A Nota Cidadã foi remodelada em 2015 e, atualmente, estamos sorteando R$ 1,5 milhão para o consumidor e mais este valor para as organizações sociais cadastradas (são 120). Agora, queremos que o Estado contribua com as instituições menores”, anunciou.
Por GazetaWeb