Resultados da 158ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA mostram que para 43% dos brasileiros, avaliam o governo Lula (PT) como ótimo ou bom, outros 28% consideram o governo regular e 24% consideram a atuação como ruim ou péssima. A pesquisa foi publicada nesta terça (16).

A avaliação positiva é maior entre as mulheres (44%); aqueles que ganham menos de dois salários mínimos (48,6%); e moradores da região Nordeste (55%). A aprovação também é maior entre o eleitorado católico (49,8%), ante aos evangélicos (29,5%).

 

Comparação com o antigo governo

A pesquisa ainda mostra que a aprovação do desempenho pessoal do presidente chegou a 57%. A taxa repete o mesmo indicativo alcançado por Jair Bolsonaro (PL) em seu primeiro mês de governo.

No entanto, para 46,5% dos entrevistados, Lula está se saindo melhor que a gestão Bolsonaro. Outros 22% consideram igual e 26,7% avaliam como pior.

Para os resultados, a Confederação Nacional dos Transportes realizou 2.002 entrevistas pessoalmente entre os dias 11 a 14 de maio de 2023. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

 

Expectativas para os próximos seis meses de governo

Considerando as expectativas para os próximos seis meses de governo, a temática que deixou os brasileiros mais otimistas foi o emprego. 45,1% acreditam que, nos próximos seis meses de governo Lula, a tendência é de que esta área melhore, enquanto 30,6% consideram que ficará igual e 21,4% acreditam que irá piorar.

No primeiro tópico, 34,4% consideraram que a atuação de Lula contribuirá para um país mais unificado politicamente, 24,5% acham que a atuação do presidente não vai alterar o quadro de polarização e 21,8% acham que a atuação do petista vai acirrar essa separação. Além disso, 11% consideraram que os brasileiros não estão separados e 8,3% não souberam avaliar o cenário.

No quesito de desafios do novo governo: 48,3% acham que será a saúde; 43,8% a economia; 36,3% a segurança; 33,9% o combate à pobreza; 32% o emprego; 30,9% o combate à corrupção; 30,3% a educação; 7,6% o meio ambiente; e 7,4% outros temas.