“O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), elogiou a cautela adotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo federal negou para a imprensa que o deputado federal pediu uma reforma ministerial para poder indicar aliados aos cargos, deixando satisfeito o responsável pela Casa de Leis.

Em conversas com sua base de apoio, Lira disse que o petista demonstrou respeito ao não expor as conversas que ocorreram nos bastidores em relação a possíveis mudanças de ministros. O parlamentar destacou que, se fosse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), a bomba seria armada para atacá-lo.

Na quinta-feira (1°), Lula falou com jornalistas no período da tarde e negou que tenha a intenção de fazer uma reforma ministerial. Ele também afirmou que Lira em nenhum momento exigiu ministérios para poder dar como troca apoio na Câmara dos Deputados.

‘Não pediu e nem poderia pedir, porque o PP é um partido de oposição, e tem gente que vota com a gente. O PP já teve ministros, o PP teve dois ministérios no governo da Dilma’, comentou.

O presidente da Câmara também ficou satisfeito com a sinalização de Lula sobre uma possível aliança entre os dois. ‘Se ele pedir (indicar nomes para ministérios), a gente vai avaliar. Mas até agora nunca ouvi o Lira pedir ministro’, falou o chefe do executivo federal.

Porém, Lira segue reclamando do comportamento de alguns ministros do governo e de deputados que fazem parte da base governista. O novo atrito se deu por causa da operação da Polícia Federal que mirou aliados do presidente da Câmara.”
Fonte – Blog do Flavio Gomes de Barros