O vice-governador Ronaldo Lessa e a secretária Kátia Born, titular da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), reuniram-se, nesta sexta-feira (30), com o diretor-presidente do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural (Emater), Moisés Leandro, para discutir o fomento e assistência técnica a quilombolas e indígenas do Cadastro Único (CadÚnico) e do programa Bolsa Família.
De acordo com Leandro, entre as demandas do setor está o déficit na área de inclusão produtiva. “Temos cerca de 100 mil famílias na agricultura familiar que recebem o Bolsa Família. Dessas, estamos tentando implementar uma ação com as comunidades tradicionais quilombolas e indígenas. Junto com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), apresentamos inicialmente uma proposta para beneficiar 4 mil famílias, o que pode ser ampliado, dependendo da estratégia apoiada pelo Estado, para que a gente possa, junto com o MDS, chegar a 13 mil famílias”, destacou.
O vice-governador afirmou que isso é importante, de toda forma, para Alagoas. “Primeiro, porque a função do Estado é incrementar o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nós não vamos fazer isso se não tiver a assistência rural. A gente sabe que nosso estado é eminentemente rural e composto de pequenos agricultores, por isso necessita de assistência técnica”, analisou.
Ronaldo Lessa lembrou que essa demanda é apenas um recorte – quilombolas e indígenas, povos tradicionais – em relação ao conjunto de pessoas que vive do CadÚnico. “É preciso que seja dado um salto; que elas possam, efetivamente, gerar sua produção. Isso é bom para o estado e pra eles também. A qualidade de vida cresce economicamente”, analisou.
O vice-governador destacou que o governador Paulo Dantas está focado no combate à fome e à pobreza no estado de Alagoas, e informou que uma reunião deve acontecer nos próximos dias sobre o tema. “É preciso que nós tenhamos esses dados para descobrirmos as soluções. Uma delas é melhorar a condição da pequena agricultura, e isso só é possível com assistência técnica rural”, finalizou.
Alexandre Câmara / Ascom Vice-Governadoria