O Blog Kléverson Levy conversou com o vereador Zé Márcio (agora no MDB) sobre a questão do PL de autoria do vereador Leonardo Dias (PL). O projeto trata sobre o direito que seria dado aos moradores – afetados pelo afundamento do solo – de receberem 50% da indenização paga pela empresa Braskem à Prefeitura de Maceió.

No entanto, por 13 x 3, a Câmara de Maceió manteve o veto do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), retirando a proposta para que a metade de R$ 1,7 bilhão fosse destinado – o que seria justo – aos milhares de pais de famílias que perderam tudo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e parte do Farol.

Para o vereador Zé Márcio, a Prefeitura de Maceió precisa entender que ‘boa parte desse dinheiro é destinado aos moradores afetados’. O edil reforçou – ainda – que se faz necessário o prefeito prestar contas do valor e fazer justiça social às milhares de famílias.

“Questão de Justiça social. O maior desastre do mundo, tanto ambiental como humano, onde milhares de pessoas perderam suas casas. A prefeitura precisa entender e ser sensível que uma parte desses recursos é dos moradores. O prefeito precisa colocar esse dinheiro em conta única, prestar contas dos recursos e, junto ao Ministério Público, do Estado, Câmara de Vereadores e famílias atingidas, decidir como vai gastar esse valor. É um valor muito alto”, disse o vereador.

Noutro ponto, o neo-emedebista reiterou – também- ser importante que o Ministério Público de Alagoas faça uma intervenção, convide o prefeito, legislativo municipal e os moradores para – em conjunto – decidirem como vai gastar toda essa dinheirama de Maceió e, especificamente, dos moradores do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e parte do Farol.

“Maceió não pode ser penalizado do jeito que está sendo e, muito menos, a população. É preciso que o prefeito e a Câmara façam uma reflexão em relação a tudo isso. Tanto que na minha fala, no plenário da Casa [Mário de Guimarães], reforcei que precisava liberar a bancada governista na votação, mas não houve esse entendimento do líder do governo. Portanto,é importante que o MP faça intervenção, convide o prefeito, Câmara e moradores para decidir – claramente – como vai ser gasto esse recurso”, finalizou Zé Márcio Filho.

Por fim, começou o pleito eleitoral de 2024. É isto!
Fonte – Blog do Kleverson Levy