O tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi libertado na tarde deste sábado e calorosamente recebido por sua esposa, filhas e seu pai, o general Mauro Lourena Cid, em Brasília. Ele deixou a prisão no Batalhão de Polícia do Exército e se reuniu com sua família no Setor Militar Urbano (SMU), a poucos metros de sua residência.
Cid, acompanhado pelo advogado Cezar Bitencourt, teve que utilizar uma tornozeleira eletrônica antes de seguir para casa e passou por exames médicos.
Enquanto isso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, expressou críticas ao acordo de delação premiada de Mauro Cid no inquérito das milícias digitais. Aras destacou que a PGR “não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal” e manifestou descontentamento em relação a delações ocorridas na Operação Lava-Jato. Essa declaração ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, homologar o acordo de delação proposto por Cid.