As lideranças evangélicas estão planejando exercer pressão sobre Arthur Lira (PP-AL) para que inclua na pauta, durante seu último ano à frente da Câmara dos Deputados, temas que foram ignorados nos anos anteriores.

Esses temas incluem a proibição do aborto, mesmo em casos já autorizados por lei, como estupro e gestação de fetos anencéfalos; a revogação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; a criminalização do porte de qualquer quantidade de drogas; e a asseguração absoluta da liberdade religiosa.

No entanto, Lira tem evitado envolver-se nessas questões desde o governo de Jair Bolsonaro. Ele argumenta que a Constituição já garante a liberdade religiosa, que a regulamentação do aborto já está estabelecida, e que, conforme os desejos dos evangélicos, não é permitido em qualquer circunstância. Além disso, destaca que a união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito já reconhecido e aceito pela sociedade.

Diante da resistência de Lira em pautar esses temas, os evangélicos ameaçam impor-lhe uma derrota na disputa por sua sucessão. Até o momento, o presidente da Câmara tem afirmado que ainda não definiu quem apoiará e se expressará explicitamente em favor de algum candidato. As informações são do blog O Bastidor.
Fonte – Extra