Os desembargadores que compõem a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) mantiveram nessa quarta-feira, 28, a condenação do ex-prefeito da cidade de Maribondo Leopoldo Pedrosa por porte ilegal de arma.

O ex-prefeito foi preso na terça-feira, 27, em cumprimento a um mandado de prisão por descumprir as regras do regime semiaberto durante o Carnaval. Pedrosa cumpria pena em regime semiaberto por tráfico de drogas e estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Segundo os autos, em dezembro de 2019 policiais civis foram dar cumprimento ao mandado de prisão temporária em desfavor de Leopoldo em Arapiraca. Na ocsasião foi encontrada, ao lado do ex-prefeito, uma pochete com uma arma de fogo, tipo pistola, dois carregadores municiados com 26 projéteis e objetos pessoais, sendo um carregador de telefone celular, um talão de cheque, notas de abastecimento, carteira de Prefeito e a quantia de R$ 580.

Leopoldo foi preso em flagrante. Um amigo do ex-prefeito assumiu que a arma seria dele, porém a polícia disse ter ficado evidente que o amigo acusou-se para tentar proteger Leopoldo.

Histórico de polêmicas

O ex-gestor é envolvido em várias polêmicas. Em novembro de 2022, ele chegou a disparar mais de 20 tiros em casas de um condomínio residencial, assustando moradores. Ele passou mal no momento em que a Polícia Militar foi acionada.

Em 2020 renunciou ao cargo após ser preso por tráfico de drogas, romper uma tornozeleira eletrônica e ser considerado foragido da Justiça após tomar conhecimento do seu mandado de prisão.

Em 2019 foi acusado de falsificar a assinatura da ex-esposa, Meiry Emmanuella Vasconcelos, em um documento para apropriar uma franquia da Galeto São Luiz.

Fonte - Extra