As urnas deram um recado duríssimo ao ex-prefeito de Maceió, em 2018. Então, candidato a deputado estadual, ele obteve 8.400 votos, perdendo para o folclórico Papa Capim, que recebeu 10.300 votos.

Para quem foi reeleito prefeito de Maceió, em 2012, com 81% da votação, o eleitor deu um sinal cruel de que não havia boas lembranças da grande liderança popular, cujo apoio era desejado pelos senhores da política local.

Ainda assim, Almeida insistiu e quis voltar ao lugar em que foi feliz: disputou, de novo, a prefeitura da capital em 2020, colhendo menos de 10 mil votos, distante, muito distante, dos cinco primeiros colocados.

O que o leva agora a disputar uma vaga de vereador em Maceió, pelo PDT?

A vaidade, a soberba, a necessidade objetiva, uma ilusão com o passado – que passou?  

É lembrar que o partido de Lessa tem um objetivo na  eleição de Maceió, este ano: eleger João Folha, a esperança dos “trabalhistas” em ter alguém com mandato por aqui, além do ex-governador.

Que fique claro: Almeida tem o direito de disputar o cargo que ele quiser, só não tem mais o direito de dizer que alguém o enganou.

Texto - Ricardo Mota

Fonte - Cada Minuto