A Polícia Federal (PF) instaurou nesta quarta-feira (8) um inquérito para apurar possíveis crimes e individualizar as condutas dos responsáveis pela divulgação de fake news sobre ações dos governos federal, estaduais e municipais nas enchentes do Rio Grande do Sul. Na mira estão publicações feitas em redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), além de influenciadores, como o coach Pablo Marçal.

Eduardo Bolsonaro escreveu em redes sociais que o governo federal demorou quatro dias para enviar reforços ao Rio Grande do Sul. Já Pablo Marçal afirmou, em vídeo publicado no domingo (5), que a

Secretaria da Fazenda do RS estava barrando os caminhões de doação, impedindo a distribuição de comida e marmitas. O conteúdo, que viralizou, foi republicado por Cleitinho.

“A Secretaria da Fazenda do Estado está barrando os caminhões de doação. Não estão deixando distribuir comida, marmita”, afirmou Marçal.

Cleitinho compartilhou o conteúdo de Marçal e fez outro vídeo, com xingamentos: “Canalhas! Pegam essas notas fiscais e levam para o quinto dos infernos.

Se vocês não conseguem ajudar, não atrapalha (sic) quem está ajudando!'”

O governo do Rio Grande do Sul e o governo federal desmentiram o vídeo de Marçal. Autoridades federais e gaúchas disseram temer que doações deixem de chegar ao Estado por causa da fake news. Após essas publicações, o senador e o deputado federal divulgaram em suas redes sociais vídeos que rebatem que o conteúdo não é mentiroso.

Fonte - Agora Alagoas